Narizinho (Dani Rodrigues) - dezembro de 1982
Narizinho (Lara Rodrigues) - outubro de 2001
Narizinho (Dani) com Emília (Reny de Oliveira) - dez/1982
Narizinho (Lara) com Emília (Isabelle Drumond) - out/2001
A personagem é a mesma: Narizinho, ou melhor: Lúcia, a menina do nariz arrebitado.
O sobrenome das atrizes que a interpretam é o mesmo: Rodrigues.
O reino é o mesmo: Reino das Águas Claras, no fundo do mar.
A boneca ao lado de Narizinho é a mesma: Emília, a boneca de pano falante e encrenqueira.
A ocasião é a mesma: uma festa que o Príncipe Escamado, Rei do Reino das Águas Claras deu em homenagem à Narizinho.
O figurni de Narizinho é o mesmo: vestido de baile.
Mas a época e as quatro atrizes que aqui aparecem são diferentes, assim como os cenários, a direção e o restante do elenco. Assim como são diferentes as versões da mesma obra, o Sítio do Picapau Amarelo, programa infantil adaptado dos livros de Monteiro Lobato.
Nos anos 80 a tecnologia era bem inferior à dos anos 2000, à dos anos atuais, pode-se assim dizer. Os efeitos especiais não eram tantos, e para fazê-los usava-se métodos mais complicados e nem sempre muito eficientes.
Mas, embora eu seja suspeita pra falar neste assunto (já que o Sítio dos anos 80 é o "meu" Sítio, o que eu assisti e curti - e muitooo - na infância), acho que em matéria de figurinos a versão clássica (ou antiga) dá de 10 a 0 na versão nova (que já nem é tão nova assim).
Veja o vestido da Narizinho! O da Daniele, feito em 1982, parecia mesmo um vestido de princesinha dos mares! Possui o "furta-cor citado nos livros, esse tom de rosa, com acessórios e uma bela corôa (na verdade diadema) que dão relismo ao visual da menina. Enquanto isso, o da Lara, feito em 2001, é claro demais, apagado, em tom pastél, com uma corôa que parece de espuma, colocado sobre uma "redinha" que não tem nada a ver! Parece mais uma redinha de auxiliar de cozinha do que de uma princesinha!
Bom... isso mostra que nem sempre efeitos especiais resolvem tudo! Coisas como bom gosto e criatividade vêm de um outro "computador", muito mais eficiente e complexo do que este que usamos pra fazer "quase tudo" hoje em dia: o cérebro humano!